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Mostrando postagens de março, 2014

A COCAÍNA É UM ALCALÓIDE?

A cocaína é um alcalóide encontrado nas folhas do arbusto Sul Americano  erythroxylon coca  . É um potente psicoestimulante. A droga bloqueia a recaptação do neurotransmissor dopamina. As sensações imediatas são euforia, alerta, inquietação, supressão do sono, do medo, da fome e do cansaço. Em alguns usuários pode haver estimulação sexual enquanto em outros pode haver justamente o contrário. Milhões de anos de evolução e seleção naturas proveram nosso cérebro de uma complexa teia neurológica de recompensas para situações que favoráveis a nossa existência. Esse mecanismo regula nosso humor, emoções, excitações, estados de euforia e satisfação. A ingestão regular de euforizantes químicos, notadamente a cocaína e anfetamínicos tais como ecstasy e metanfetaminas envia um sinal falso para o cérebro de que o consumo desta droga e as situações envolvidas são imensamente benéficas em detrimento daquelas realmente importantes para nossa evolução. Os efeitos neuroquímicos da cocaína no cére

É NECESSÁRIA A INTERNAÇÃO? QUANDO?

Considerando-se a descrição apresentada acima, e levando em conta principalmente as situações de maior gravidade, o internamento em muitos casos é uma grande ferramenta para promover os cuidados básicos necessários para o processo de abstinência, reabilitação e reinserção social. Não se trata de castigo ou de se livrar, mas sim um método tecnicamente reconhecido como eficaz, independente da fase em que a doença se encontra. Pode ser indicada tanto nos casos de leve e moderada intensidade quanto nos graves.

EXISTE E EXIGE TRATAMENTO? COMO É ESTE?

Hoje muitos tratamentos que auxiliam os pacientes a iniciar e manter o processo de abstinência,  envolvem a psicofarmacologia, a terapia individual e em grupo, grupos de autoajuda. O problema exige sim tratamento e o objetivo a ser alcançado é, em primeiro lugar, parar de consumir a droga. Em segundo lugar e finalmente, manter-se em abstinência. Essa doença não tem cura, pois em qualquer oportunidade de recaída o indivíduo estará em alto risco de voltar a consumir a droga na mesma frequência e intensidade anteriores a abstinência. Algo muito importante no processo terapêutico é a vontade do doente em se tratar e abandonar a dependência, sendo esse interesse um grande aliado para o sucesso terapêutico a curto e longo prazo.

QUAIS SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS?

Estas ocorrem tanto no plano físico quanto mental e podem ser divididas em dois grupos: imediatas e tardias. Como  imediatas , os indivíduos apresentam situações relacionadas à intoxicação aguda ou abstinência com sintomas que vão desde um aumento da energia, disposição e alegria até sintomas como ouvir vozes, se sentir vigiado ou perseguido por alguma coisa ou alguém; aceleração do coração, sudorese, tonturas, visão embaçada, aumento da pressão arterial, dores de cabeça, vômitos, fezes líquidas, entre outros. Como  tardias , os indivíduos podem apresentar alterações persistentes do humor, ansiedade, prejuízos da memória, prejuízo das relações familiares e sociais, dificuldade para manter a capacidade no trabalho, alterações de sono e apetite, distúrbios neurológicos, cardiovasculares, sexuais, até casos mais graves como a demência (ex.: Demência Alcoólica).

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESTA DOENÇA?

A doença se caracteriza pela necessidade de usar quantidades cada vez maiores da droga em questão para obter o efeito desejado, considerando-se uma acentuada redução deste efeito com uso continuado da droga; fenômeno denominado de  tolerância . Além disso, a necessidade de usar a mesma substância (ou uma estreitamente relacionada) para evitar sintomas desagradáveis de  abstinência,  como ansiedade, insônia, medo, alterações do humor, alucinações, paranóia entre outros. As pessoas portadoras dessa doença perdem cada vez mais tempo de suas vidas em atividades que visem a obtenção da substância, comprometendo escola, trabalho, compromissos, na maioria das vezes sem perceber tal atitude e suas evidentes consequências.

O QUE É A DEPENDÊNCIA QUÍMICA?

Independente de a sociedade considerar o uso de substâncias um problema moral ou legal, quando este uso cria dificuldades para o usuário ou deixa de ser algo inteiramente sob controle da vontade, torna-se preocupação para todos os profissionais de saúde. Dois aspectos têm sido empregados para definir o problema. No  primeiro,  enfatizam-se as atividades de busca das drogas e os sinais e sintomas relacionados ao uso doentio, ao passo que no  segundo  se enfocam os efeitos físicos do uso repetitivo dessas substâncias. Utilizam-se termos como – uso nocivo, dependência, intoxicação, abstinência – para determinar as diversas situações clínicas resultantes do abuso de drogas tanto lícitas (ex.: álcool) quanto ilícitas (ex.: crack). Cabe ressaltar que a doença se baseia no comprometimento ou sofrimento significativo do indivíduo, nos aspectos físicos e mentais relacionados ao uso de drogas, entre elas álcool, maconha, cocaína, crack, entre outras.

FOLDER DE CAMPANHA DA ACNR!

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COMPLEXO CASA NOVA !

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Estas são algumas imagens criadas do novo COMPLEXO DE REABILITAÇÃO CASA NOVA. estaremos dando incio aos trabalhos em breve, esperamos contar com todos vocês associados, membros e voluntários que desejam participar dessa iniciativa.  Junte-se a nós e seja uma revolucionário dessa geração. Precisamos de homens que amam a solidariedade, e que sabem se colocar no lugar do outro, vamos colaborar para uma sociedade melhor, ajudando famílias e pessoas a reconstruir uma nova história e prevenindo nossos filhos e jovens desta terrível doença que é a DROGA. Att, A Diretoria.

Entendendo Sobre Dependência Química!

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T ratamento da Dependência  Como saber se o uso de álcool ou drogas é exagerado? O uso imoderado de álcool causa prejuízos à saúde. Para as drogas ilícitas e o tabaco, não há um limite seguro para o uso. Sempre que o consumo de uma substância (lícita ou proibida) começa a interferir nas  relação sociais e familiares, a comprometer o desempenho escolar ou profissional ou a causar problemas financeiros ou na saúde, é hora de procurar tratamento. Por que uma pessoa se torna dependente e outra não? A dependência química é uma doença. Assim como duas pessoas expostas ao vírus da gripe podem responder de forma diferente, com uma ficando apenas levemente resfriada e outra gravemente gripada, alguém exposto a uma droga pode nunca mais procurá-la, enquanto outro se torna rapidamente dependente. Isso vai variar conforme a vulnerabilidade genética, o estado psicológico e os estímulos ambientais. Porque a pessoa não pode parar sozinha? Em geral, os dependentes químicos guardam uma

COODEPENDÊNCIA: SAIA DESSA!

   Você se sente diferente das outras pessoas? Desconfortável com elogios? Tem grandes dificuldades para aceitar críticas? Critica-se de forma exagerada quando erra? Sente dificuldades para expressar sentimentos? Só aceita ajuda em último caso? Sente-se melhor quando resolve os problemas de outras pessoas? Tem dificuldades para colocar limites ou dizer "Não"? Acredita que se pudesse mudar os outros, sua vida melhoraria?      Estes sintomas fazem parte de um transtorno emocional chamado de coodependência , que vem contaminando, em diferentes níveis, nossa sociedade.  Atualmente não faltam exemplos que demonstram isto: é o casal de namorados que acredita que o casamento vai resolver todos os problemas; é o gerente que sonha com a diretoria ou presidência da empresa para se sentir realizado; a mãe que pensa que presentear o filho vai motivá-lo a abandonar a droga.      Nas famílias disfuncionais, em que os pais usam seus filhos para preencher as próprias necessidades emociona