Cracolândia do Sertão


Matéria publicada neste domingo no jornal O Estado de São Paulo destaca o aumento do consumo do crack na região Nordeste. Antigamente comum em grandes centros urbanos, a droga hoje está presente também em municípios pequenos, desagregando famílias, lotando os poucos centros de recuperação existentes e alterando a rotina da polícia.
A reportagem mostra que, no sertão de Pernambuco, a região conhecida como “polígono da maconha” está prestes a trocar a alcunha para “polígono do crack.
Cracolândia do sertão
"O crack hoje faz parte do cotidiano do sertão", afirma o capitão Marcondes Ferraz, da PM pernambucana, um dos chefes do combate ao tráfico de drogas na região de Petrolina (cerca de 300 mil habitantes). Habituado ao combate ao tráfico nas roças da caatinga, o capitão admite que há uma forte preocupação com a distribuição do crack também nas pequenas cidades.
Integrante do Gati (Grupo de Apoio Tático Itinerante), um grupo de elite da PM do estado, o militar explica que o 5º Batalhão de Petrolina, no qual chefia uma companhia, é hoje o segundo colocado no ranking das apreensões de drogas no Estado. Perde somente para a delegacia especializada da área (Denarc), de Recife. A cidade de Petrolina está à beira do Rio São Francisco, ao lado da baiana Juazeiro (200 mil habitantes). É uma próspera região agrícola, com produção de frutas, cebola, abóbora, coco e uvas. As águas do São Francisco irrigam um vale verde e servem de hidrovia.
As duas cidades estão à beira da rodovia BR 407, que liga Sul/Sudeste à BR 116, os estados de Piauí e Maranhão pela BR 316, e o Ceará pela BR 020. Esse conjunto de estradas forma uma malha rodoviária que tem funcionado como rota de tráfico para a cocaína que passa pelos centros distribuidores, como São Paulo.

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